sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sigilo fiscal do céu

Quem me conhece de longos papos sabe que eu sou meio rebelde e crítico em certas coisas. A coisa às vezes é tão interessante que o conselho mais manso de minha esposa é um "vê se tua cala essa tua boca"!

Já compartilhei com alguns que não tenho a "unção do calango", de balançar a cabeça pra tudo, e já passei por tudo que é situação na vida cristã que hoje não há nada que me manipule.

Uma conduta que adotei faz tempo, assim meio rebelde, é que não dou nada, nadinha na obra com identificação. Sabe aqueles envelopes que as igrejas usam com local pra nome e tudo mais? Pra mim não possuem qualquer serventia. Falando de esmolas Jesus disse que nossa mão direita não soubesse o que deu a esquerda, ou foi o contrário? Pegando "a moral da história" não vou jamais deixar que um momento que é entre eu e Deus, que interessa apenas a nós dois, seja compartilhado com quer quer que seja.

O homem é homem, de carne e tudo mais, suscetível às tentações e mazelas. Por que cargas d'agua eu vou ficar tentando o irmão tesoureiro pra o mesmo se sentir curioso em fuçar o que dou ou deixo de dar? De fato nem sei ao certo quem faz isso onde congrego. Na prática vemos, em muitos casos aí mundo afora o uso indevido de tais informações, não com a divulgação das mesmas, nunca vi isso, mas com certas atitudes comportamentais com os que "dão com liberalidade" e recebem tratamento bem carinhoso do clero.

Me mostre biblicamente quem tem que saber do teu relacionamento íntimo com Deus no quesito "semear na obra"? Só você e Deus. O resto é costume religioso e só. Quem usa os envelopes na maior paz interior não será jamais censurado por mim, apenas compartilho esta minha "mania de estimação".

Voltando ao conselho amável de minha esposa eu fico por aqui. Tem mais coisa interessante a se conversar em assuntos similares mais deixa pra lá. Sinal que estou criando juízo?
Paz de Cristo.

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