segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estevão

Ontem a lição da escola dominical nos trouxe o testemunho do primeiro mártir do cristianismo,Estevão.
A Palavra de Deus o menciona primeiramente na escolha dos diáconos. A igreja o escolhera como um dos que iam auxiliar os apóstolos na obra. Homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria. A descrição de sua pessoa poderia ser resumida em uma característica: um cristão íntegro.

Quais lições poderíamos tirar de seu exemplo de vida?

Primeiramente percebo que Estevão não teve muito tempo de cristão. Não houve tempo suficiente para projetos longos, não se menciona que ele fosse graduado, culto, um "phd" da fé. Não, ele era apenas um cristão íntegro.

Neste "apenas um cristão íntegro" peço licença para analisar um pouco esta característica. Estevão, podemos assim dizer, conseguiu, foi vencedor em uma corrida simples e difícil, viver a essência do cristianismo e morrer por ele.

Costumo chamar essa essência básica de "feijão com arroz da fé". No início desta essência lembro o que Jesus recomendou: amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Partindo desta recomendação básica já podemos perceber algumas verdades inquietantes. 

Precisamos nos perguntar: eu realmente amo a Deus acima de todas as coisas? Se você não deseja estar sempre em contato com Ele, conhecer e obedecer a Sua Palavra, nem continue, pare agora. Reconheça que de fato provavelmente você não o ama, pelo menos não na proporção que deveria. A Palavra de Deus diz que enganoso é o coração do homem, diz também que Deus troca o coração de pedra do homem por um de carne. E finalmente encontramos o salmista dizendo: "cria em mim um coração puro ó Deus e renova em mim um espírito reto (inabalável em algumas versões)".

Lição de hoje: nos olhemos no espelho e examinemos a nós mesmos. Eu realmente amo a Deus? Meu coração O deseja profundamente? Viu como é? Só começamos a dar o primeiro passo para compreendermos o que é ser como Estevão, um cristão íntegro, e já "enganchamos" no primeiro ponto. Realmente, parece que não amamos a Deus como deveríamos, e se nos analisarmos à luz da Bíblia percebemos que precisamos muito de transformação. Nosso tempo e nossas forças são muitas vezes desperdiçadas em futilidades mil. E como dizia Edilson Brasil Soárez "quem perde o tempo eterna perda chora". Pouco amor, pouco tempo com Deus, muito tempo com o fútil, incluindo aí o euzinho egoísta.

Antes de dizer que morreria como Estevão, ore a Deus clamando a Ele por transformação, por um coração de carne, íntegro, que O ame verdadeiramente, não pelo que Ele pode dar, mas por quem Ele é, um coração grato pelo Seu imenso amor.

Depois, aí depois, quando estiver com uma vidinha menos fútil, mais aos pés da cruz, amando mais a Deus, desejando a cada tempinho livre ler Sua Palavra, conversar com Ele, obedecê-Lo, louvá-Lo, adorá-Lo, enfim, quando for realmente um cristão íntegro, aí será útil passar a estudar um pouquinho mais o testemunho de vida de Estevão.

Percebeu como podemos estar distantes do exemplo de Estevão?
"Senhor tenha misericórdia de nós e nos transforma para que te amemos em espírito e em verdade".

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