quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A Noiva Cadáver

Assisti este filme de animação, nome atual pra desenho animado, esta semana. É interessante vermos ali um rapaz casar por um vacilo bobo com uma noiva morta, a noiva cadáver.

Depois do fatídico casório o mesmo fica agoniado pois deseja voltar ao mundo dos vivos, já que os dois tinham naturezas distintas, ele vivo e ela morta.

A princípio lembramos logo de conselhos que damos aos jovens, rapazes e moças, para que não se envovam emocionalmente com pessoas "do mundo", descrentes, ímpios, pois os mesmos não possuem a mesma natureza do cristão. É fato, é real e sério. Casar com descrente é problema certo.

Outro fato é quando vemos casamento de crentes onde um é crente e o outro "crente", religioso de fato. Aí o problema também é sério pois não haverá autenticidade de uma das partes e a vida do cristão autêntico será um suplício até o conjuge criar vergonha na cara e buscar regeneração genuína.

Outros vivem uma fachada de felicidade em outra circusntância, protegendo o conjuge errado para evitar que suas mazelas sejam criticadas, inclusive não aceitando que outros chamem atenção para o fato de que aquela pessoa precisa buscar regeneração e ter frutos do Espírito. Aí é complicado também porque um dos conjuges protege o "malfeitor", proteção essa que faz é aumentar o erro e distanciar aquela pessoa do real arrependimento e da busca pela regeneração. Além do fato de que o "bom cristão" está pecando por omissão e negligência e pode causar danos à terceiros por não adotar uma posição de justiça quando o conjuge for injusto com o próximo.

Outro caso de casamento com cadáver é quando o cristão resolve se unir ao ímpio profissionalmente. Trabalhamos no mundo e debaixo de autoridade de pessoas que nem sempre são cristãos, é fato. O problema é quando o cristão se torna, por exemplo, sócio de ímpio em um negócio. "...que comunhão há entre luz e trevas?". O ímpio invariavelmente pode adotar conduta pautada na mentira, na sonegação, no suborno e outras mazelas mais, e o crente ali, compactuando com tudo e trazendo o peso da mão de Deus sobre sua vida, pois Deus cobrará as mazelas que ele deliberadamente está fazendo pois livremente aceitou ser sócio de ímpio. Depois quando Deus cobra não adianta correr atrás de "oração de fogo", tem é que criar vergonha e se consertar.

Quem não entrou ainda em nenhum destes "casamentos com defuntos" abra o olho. Melhor ser sábio agora que depois pagar o preço do pecado.

Noiva ou noivo cadáver, alguém se habilita?

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